domingo, 12 de agosto de 2007

Sim, já sei que estou atrasado, e que já deveria ter escrito algo sobre o ACANAC, visto que regressei há já quase uma semana… Assim, até parece que foi uma actividade que não me marcou. Pois bem, é mentira, e por isso aqui vai o que achei do acampamento.
Foi o meu primeiro ACANAC e, como tal, não tenho termos de comparação pessoais com experiências anteriores. Ouço o que os outros dizem e vejo o que acontece.
A avaliação é, no geral, positiva. Claro que existiram coisas más e coisas muito más, como é o caso de pessoas se comprometerem a estar e depois não aparecerem para os serviços. Mas essas coisas pouco interessam no final, pois o pretendido era proporcionar aos miúdos uma semana intensa de convívio e festa pelos 100 anos de escutismo. Se os que lá estavam tiveram de dormir menos porque outros resolveram ficar em casa de cuzinho tremido no seu sofá é pouco importante, pois é para servir que estamos no escutismo. Os miúdos puderam ter a sua actividade dentro do que estava planeado, e isso é o essencial.





Destaco dois momentos colectivos que me emocionaram imenso:
- No dia 1 de Agosto, pelas 8h, a renovação da promessa escutista, feita por 10 mil gargantas em uníssono. Ver toda aquela gente, na arena central do CNAE (Campo Nacional de Actividades Escutistas), a gritar em plenos pulmões todo o cerimonial que faz de nós quem somos emocionou-me bastante. É difícil exprimir por palavras o que foi, pelo que deixo aqui o vídeo que fiz, sempre ajuda a perceber melhor o que foi tudo aquilo;



- Depois a missa de encerramento, mais precisamente a primeira música da comunhão, Confiarei. Vieram-me por algumas vezes as lágrimas aos olhos ao contemplar toda aquela gente, escuteiros, pais e amigos – ali, reunida, a cantar aquela letra lindíssima e tão cheia de significado…

Foi uma semana diferente. Trabalhosa, mas com proveitos de amizade muito maiores que o trabalho que tivemos, tanto nós, que estivemos nos serviços como os miúdos para quem foi preparada esta actividade. A melhor coisa que posso dizer sobre a experiência é que, daqui a 4 anos, se Deus quiser e os homens permitirem, estarei lá outra vez.

Nós, escuteiros, somos especiais. Orgulho-me de pertencer a um grupo de gente… diferente, especial. Se quiserem, uma elite. A diferença entre esta elite e as elites que normalmente conhecemos é que desta elite TODOS podem fazer parte, e não apenas um pequeno grupo. Somos 70 mil em Portugal, 28 milhões em todo o mundo, foram todos aqueles que já foram e deixaram de ser.

Um grupo de miúdos vestidos de parvos liderados por um parvo vestido de miúdo? Sim, com muito orgulho... :)

2 comentários:

Anónimo disse...

COM MUITO ORGULHO!!! PARA SEMPRE!

N.M disse...

Acho que nunca vi tanto escuteiro junto...muito fixe!!!